Todos os dias dezenas de mulheres portuguesas fazem um aborto/interrupção voluntária da gravidez. Na maior parte dos casos esta prática é feita sem o minimo de condições, pondo em risco a vida das mulheres que levam avante esta decisão.
Existem diversas formas de fazer um aborto. Uma das mais procuradas pelas mulheres portuguesas é a ida a uma das varias clinicas espanholas onde o aborto até às 10 semanas é legal. Esta é a forma mais segura de fazer um aborto, no entanto apenas é viavel para quem tem recursos financeiros para tal pois em média o preço de uma intervenção deste tipo é de 400€. Em Portugal, praticam-se abortos em sitios sem as minimas condições, pondo em risco a vida das muitas mulheres que a elas recorrem. Muitas outras mulheres recorrem a médicos da sua confiança para estes lhes receitarem comprimidos que provocam o aborto. Esta prática é também um pouco arriscada pois a mulher sofre uma hemorragia perdendo uma grande quantidade de sangue. Existem também algumas entradas nas urgencias hospitalares de mulheres que se atiram de escadas abaixo de modo a provocarem um aborto.
Fiz uma intensa pesquisa na internet para poder redigir este texto e foi através dessa mesma pesquisa que descobri alguns casos de pessoas que passaram por esta experiência. O que mais me chocou foi o de uma mulher que não tinha condições monetárias. Ela ja tem um filho que só consegue sustentar devido a uma cautelosa gestão do dinheiro que o marido recebe por mês, pois ela ancontra-se desempregada. Assim que soube estar grávida pôs-se a fazer de contas à vida e chegou à conclusão de que se desse à luzoutro filho, nõ só ela e o marido passariam fome como já acontecera antes, como agora os dois filhos também passariam!
Ela e o marido chegaram a uma conclusão: aquela criança não poderia nascer! Foi através da generosidade dos amigos que conseguiram juntar dinheiro para ir fazer o aborto na clinica Los Arcos Guadiana em Badajoz, Espanha. Segundo o relato da própria aquelas foram as três horas mais longas e mais dificeis da sua vida. Ela não queria fazer aquilo, mas que outra hipótese tinha ela? Qual é a mãoe que deixa que os seus filhos passem fome? Qual é a mãe que os quer ver a sofrer? E se fosses tu na situação dela, o que farias?
Tive ainda conhecimento, após a minha pesquisa, que muitas raparigas menores de idade o fazem em clinicas Espanholas com a comparência dos pais.
Imagina agora que tu/a tua parceira engravidava(s) "devido a um descuido/acidente", o que farias? Não trabalham, não têm dinheiro, não têm casa própria, estão a tirar o vosso curso, não têm pais ricos (muito pelo contrário)... o que fariam? Iam pelo caminho mais curto (aborto) ou assumiam as consequências dos vossos actos e deixavam aquela criança nascer? Como a iam criar?
Mas podemos nós tirar a vida a um ser humano em formação? E mesmo que na altura em que se faz o aborto este ainda não esteja em formação, seja somente celulas a partir das quais se vai formar o ser humano? Será que até às dez semanas o aborto deve ser legalizado?
Fico à espera dos vossos comentários...
Cristina Rodrigues nº4733
Existem diversas formas de fazer um aborto. Uma das mais procuradas pelas mulheres portuguesas é a ida a uma das varias clinicas espanholas onde o aborto até às 10 semanas é legal. Esta é a forma mais segura de fazer um aborto, no entanto apenas é viavel para quem tem recursos financeiros para tal pois em média o preço de uma intervenção deste tipo é de 400€. Em Portugal, praticam-se abortos em sitios sem as minimas condições, pondo em risco a vida das muitas mulheres que a elas recorrem. Muitas outras mulheres recorrem a médicos da sua confiança para estes lhes receitarem comprimidos que provocam o aborto. Esta prática é também um pouco arriscada pois a mulher sofre uma hemorragia perdendo uma grande quantidade de sangue. Existem também algumas entradas nas urgencias hospitalares de mulheres que se atiram de escadas abaixo de modo a provocarem um aborto.
Fiz uma intensa pesquisa na internet para poder redigir este texto e foi através dessa mesma pesquisa que descobri alguns casos de pessoas que passaram por esta experiência. O que mais me chocou foi o de uma mulher que não tinha condições monetárias. Ela ja tem um filho que só consegue sustentar devido a uma cautelosa gestão do dinheiro que o marido recebe por mês, pois ela ancontra-se desempregada. Assim que soube estar grávida pôs-se a fazer de contas à vida e chegou à conclusão de que se desse à luzoutro filho, nõ só ela e o marido passariam fome como já acontecera antes, como agora os dois filhos também passariam!
Ela e o marido chegaram a uma conclusão: aquela criança não poderia nascer! Foi através da generosidade dos amigos que conseguiram juntar dinheiro para ir fazer o aborto na clinica Los Arcos Guadiana em Badajoz, Espanha. Segundo o relato da própria aquelas foram as três horas mais longas e mais dificeis da sua vida. Ela não queria fazer aquilo, mas que outra hipótese tinha ela? Qual é a mãoe que deixa que os seus filhos passem fome? Qual é a mãe que os quer ver a sofrer? E se fosses tu na situação dela, o que farias?
Tive ainda conhecimento, após a minha pesquisa, que muitas raparigas menores de idade o fazem em clinicas Espanholas com a comparência dos pais.
Imagina agora que tu/a tua parceira engravidava(s) "devido a um descuido/acidente", o que farias? Não trabalham, não têm dinheiro, não têm casa própria, estão a tirar o vosso curso, não têm pais ricos (muito pelo contrário)... o que fariam? Iam pelo caminho mais curto (aborto) ou assumiam as consequências dos vossos actos e deixavam aquela criança nascer? Como a iam criar?
Mas podemos nós tirar a vida a um ser humano em formação? E mesmo que na altura em que se faz o aborto este ainda não esteja em formação, seja somente celulas a partir das quais se vai formar o ser humano? Será que até às dez semanas o aborto deve ser legalizado?
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Cristina Rodrigues nº4733
1 comment:
eu até comentava...mas esse tema já foi muito falado no blog
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