O Governo português quer garantir na XXII Cimeira Luso-Espanhola, que se realiza amanhã e sábado em Badajoz, que o projecto de construção de uma refinaria de petróleo próximo cidade fronteiriça “não tenha consequências negativas para Portugal”, nas palavras do embaixador Gonçalo Santa Clara Gomes, presidente da comissão que acompanha a gestão das águas das bacias hidrográficas luso-espanholas. Os ambientalistas só foram informados do projecto pelo Governo na semana passada e não escondem as preocupações com os riscos para a qualidade da água do Guadiana e da barragem do Alqueva e, por via disso, para o desenvolvimento turístico, na análise do presidente da Câmara de Moura.
O presidente da Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção sobre Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas da Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas reconhece que o projecto “tem sido objecto de contacto entre os ministros do Ambiente dos dois países” e que, dada a necessidade de “acompanhar [a obra] a par e passo”, este “é um assunto que faz parte da nossa agenda para a cimeira”.Com a discussão deste projecto durante a cimeira, uma iniciativa do grupo industrial espanhol Alfonso Gallardo, “queremos garantir que a refinaria não tenha consequências negativas para Portugal”, afirma Santa Clara Gomes. Para já, “não está feito ainda o estudo de impacte ambiental, que achamos que Portugal deve acompanhar desde o início”, precisa o presidente da comissão.O projecto poderá implicar um investimento na ordem de 1200 milhões de euros e contemplar uma produção de cerca de seis milhões de toneladas de produtos petrolíferos, dos quais metade será gasóleo. Com esta quantidade de produção no horizonte, as associações ambientalistas estão preocupadas com o impacte ambiental que um projecto desta dimensão terá na qualidade da água do Guadiana e da barragem do Alqueva, o maior lago artificial da Europa, e na qualidade do ar. “À partida, a refinaria vai ter impacto no Guadiana”, frisa Sandra Oliveira, dirigente da Quercus. A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) também considera que “uma refinaria tem sempre impacte ambiental, quer ao nível da água quer do ambiente”.A própria autarquia de Moura, um dos concelhos próximos da barragem, alerta para o risco de a refinaria “comprometer valências decisivas do projecto do Alqueva, nomeadamente no que se refere à componente turística”. O Ministério do Ambiente tem acompanhado o processo e aguarda que as autoridades espanholas forneçam informações ao Governo português, como consagram as directivas comunitárias. (...)"
2006-11-23 - 13:00:00
Fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=221988&idselect=181&idCanal=181&p=0
2006-11-23 - 13:00:00
Fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=221988&idselect=181&idCanal=181&p=0
Cristina Rodrigues nº4733
1 comment:
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